terça-feira, 13 de junho de 2017

O que é Evolução?





A questão da evolução pessoal está sendo falada e sugerida  já há muito tempo. Com o avanço da tecnologia da comunicação uma quantidade maior de pessoas está tendo acesso á conteúdos que antes só era possível através de muito tempo de análise convencional e da leitura de livros que não era acessível á todos.

Hoje a informação está na tela do seu computador ou celular, muita informação clássica está acessível para qualquer pessoa que queira saber mais e consequentemente evoluir.

A barreira do idioma é praticamente inexistente já que podemos contar com tradutores online gratuitos.

Mas, será que sabemos o que estamos buscando? Será que entendemos realmente o que é a evolução? Será que o que estamos buscando é evolução?

Quando se fala que uma pessoa precisa evoluir significa que ela precisa se aperfeiçoar, se desenvolver positivamente em todas as áreas  de sua vida como indivíduo. E isso começa pelas emoções e sentimentos que a pessoa tem.

É ver como somos e se queremos continuar sendo assim, se está sendo bom ser de certa maneira, se estamos fazendo bem para as pessoas ao nosso redor, se estamos nos tratando bem ou nos privando de coisas boas através da auto sabotagem, quais emoções/sentimentos a pessoa carrega, nutre ou evita.

Uma pessoa pode colecionar  anos de leitura, estudar horas a fio, encher um monte de cadernos com anotações ou ter a melhor fonte de informação e ajuda, de nada adiantará se ela ignorar quem ela realmente é.

É por isso que dizem que conhecimento sem prática é inútil.

De que adianta conhecer  todas as obras ou ensinamentos de um Buda se a pessoa não se permite amar e nem ser amado ou mascara a própria baixa auto estima  diminuindo o próximo.

Ou continua odiando, prejudicando, se magoando, invejando, copiando, confusa, fazendo o que não deseja....

Evoluir começa com a própria imagem refletida no espelho e a própria voz ecoada de volta. 

Trabalhando nisso em primeiro lugar, todo o resto fica muito mais fácil, claro e leve. Isso é o significado de evolução.

No final da experiência de cada um ninguém vai perguntar quais livros você leu ou quantos  horas você ouviu um Sábio falar. Vão sim perguntar o que você fez com tudo isso na prática para você e para os outros. E aí? Qual será a resposta?

Um abraço á todas

Claudia Lorraine
www.claudialorraine.com.br

segunda-feira, 12 de junho de 2017

O que é vibração?



O que é vibração?

Não é de hoje que seres empenhados em ajudar a humanidade mencionam a vibração, estão sempre orientando ou sugerindo que a gente eleve, melhore ou cuide mais dela.
Por alguma razão há quem não entenda o que isso quer dizer e acaba usando o termo vibração com frequência, mas sem saber com certeza do que se trata.
Então o que é vibração?
A vibração é o que você transmite em termos de frequência. E essa vibração pode ser medida usando a unidade Hertz (Hz). A grande maioria não percebe que tudo que vemos, sentimos, pensamos e somos vibra o tempo todo sem parar.
Tudo também está se comunicando o tempo todo, quando a pessoa faz uma oração sincera, ela está se comunicando com o Universo, com Deus. A oração dela chega até o Destino através das frequências que a vibração (oração) dela tem.
Parece complicado porque normalmente não pensamos em termos de energias, chegando ao ponto de ás vezes não acreditar que elas existem , que nós somos essas energias!
A princípio é importante entender que vibração é o que você transmite o que você propaga para tudo e para todos. Sabendo ou não, querendo ou não.
Podemos então concluir que bons sentimentos e bons pensamentos são vibrações positivas e o contrário gera vibrações negativas.
Sentimentos como culpa, sofrimento, mágoa, medo, raiva, ódio e inveja possuem frequências baixas, enquanto que sentimentos de amor, alegria e paz possuem frequências altas.
Dizer que se tem uma vibração não é correto porque todos a tem, todos vibram em algum nível.
Afirmar que se tem uma vibração boa quando não se tem alegria ou a pessoa está vivenciando algum conflito interno, por exemplo, também não é correto porque os sentimentos falam por si mostrando o contrário. Não é possível se enganar quando o assunto é vibração.
Quer saber como está a sua vibração? Analise os seus próprios sentimentos e pensamentos.
Eles serão os medidores exatos e uma ótima fonte de informação sobre você mesmo. A partir daí é só uma questão de escolha.

Um abraço á todas.
Claudia Lorraine
www.claudialorraine.com.br

domingo, 4 de junho de 2017

Insulto verbal



Como mulheres  negras somos duplamente insultadas  quer seja de forma sutil ou evidente.
È óbvio que ninguém gosta de ser insultado e no nosso caso em particular estamos cansadas desse tipo de atitude que resiste e se manifesta há gerações. Como diria uma criança que conheço, “isso já ficou chato”.
Entender o que motiva uma pessoa á insultar é importante, nos dá algumas informações que deveríamos saber sobre o comportamento humano. E se sabemos como funciona temos mais facilidade em conviver com isso. Vamos lá:

- Quem insulta normalmente é inseguro e se sente ameaçado em seu meio. Exatamente como os animais, as pessoas marcam seu território (de forma inconsciente) e se alguém entra nele ou não estiver de acordo com o que o “dono” decidiu como correto para ele, é visto como ameaça. Então vem o insulto como forma de expressar quem “manda aqui”.  Quem mora fora do Brasil conhece na prática como essa forma de insulto funciona.
- Pode também ser que quem insulta aprendeu através do exemplo dado pelos pais e família em geral. Se a pessoa cresceu ouvindo comentários, piadas ou conversas preconceituosas e racistas e mais tarde já em condições de raciocinar por si mesmo, nunca questionou essas atitudes,   ele não verá problema algum em insultar .
- Algumas pessoas inseguras, medrosas ou narcisistas se sentem mais poderosas quando insultam.
- O ato de insultar também pode ser provocado por outras forças  para garantir que certas coisas continuem como estão. Não tratarei com mais profundidade desse assunto aqui, se desejarem saber mais pesquisem. Mesmo assim essa possibilidade poderia ser  controlada pela própria pessoa, ela ainda assim poderia escolher entre insultar ou não.

Não podemos mudar a forma de pensar das pessoas , então seria bom aprendermos a lidar com isso da melhor forma para nós, vejam:

- Não aceitar o insulto. Isso não significa devolver na mesma moeda ou na mesma altura o que lhe foi falado. Esse é o maior erro que podemos cometer. É a partir desse erro que acontecem todas as discussões, agressões físicas, pancadarias e em casos extremos, até mortes. Não aceitar o insulto significa não deixar que ele entre em sua mente como insulto! Se o que lhe foi dito não é real não poderá te ofender certo?!
“O insulto é um veneno que só funciona se eu beber”.
- Manter a calma. Se sei que não sou o que um agressor  diz, não há motivo para me irritar com isso. Se for muito difícil manter a calma, respirar fundo devagar algumas vezes e tirar a atenção da situação  pode ajudar.
- Seja o que você é, assuma-se com mais intensidade, destacando aquilo que você mais gosta em você. A autoconfiança é uma energia que pode ser sentida e sendo assim pode afastar automaticamente possíveis agressões verbais.  E se mesmo assim ainda acontecer a autoconfiança faz com que a gente veja e sinta as coisas de forma muito mais nítida e tranquila, logo não somos mais afetadas com tanta frequência.

O importante é saber que estamos nos calando diante do insulto verbal porque reconhecemos a fraqueza de quem o faz e nunca por estarmos intimidados. Essa atitude sozinha já muda visivelmente muita coisa.

Abraço á todas.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Meu livro

O meu livro A mulher negra e os relacionamentos foi lançado!
Gostaria de deixar  um pequeno trecho para vocês:

“Procurar o amor não é necessário porque ele está presente o tempo todo em tudo que a gente faz, em cada ser, em cada situação.
Logo, pare de procurar alguém ou o amor e comece a desejar um parceiro que queira ser amado por você e que você esteja disposta a amar!” (página 82)

O livro pode ser adquirido neste link   ou também em E-book aqui


terça-feira, 30 de maio de 2017

Mas já?

Especialistas dizem que a sexualidade feminina é mais complexa, a mulher precisa de mais tempo para chegar ao orgasmo. Tratam desse assunto exaustivamente, explicam, dão sugestões  para os parceiros. E alguns parceiros acham muito ruim que esse processo demore para ela porque ele tem que se dedicar mais!
Minha pergunta é: -“Para que todo esse desespero para chegar ao orgasmo, para que a pressa”?
Se o orgasmo pode ser considerado como o final da relação sexual porque queremos tanto chegar lá?
Vejam, não estou dizendo que ele é ruim ou deve ser evitado, não é nada disso, minha questão é o motivo que nos leva a começar a pensar nele logo no primeiro sinal de uma relação íntima, a relação nem começou ainda e a mente já se preocupa com o final.
E se estamos focadas no orgasmo perdemos todas as sensações que o antecedem, perdemos a melhor parte.  Se temos um parceiro carinhoso, atencioso e dedicado sexualmente perdemos tudo isso!
E se temos um parceiro igualmente desesperado para chegar ao final, temos nada mais do que sexo, não fizemos o amor. Dá satisfação mas depois pode trazer junto o sentimento de frustração, aquilo não foi nada de mais.
Nesse ponto a masturbação pode trazer informações preciosas sobre nosso corpo e como ele reage, como ele gosta de ser tocado. Usar o tempo que for necessário, explorar todos os 5 sentidos que temos. Sim dá para fazer isso sozinha.
Se estamos com um parceiro, toda essa exploração  leva tempo, e sinceramente o tempo é o que menos importa nesse momento.
Imagine uma gota de água que está caindo e para no meio do caminho, ela não tem pressa para  cair. É assim que poderíamos agir quando queremos fazer amor com o máximo de nossas possibilidades. O cheiro, o toque, o som, o paladar, a visão e outros sentidos que temos, junto com os sentidos que desconhecemos mas que pode se tornam perceptíveis nessa hora, devem ser vivenciados ao máximo!
Deixar a questão do tempo de lado pode ser a melhor escolha para todos que querem  se fundir com o parceiro através da sexualidade e experimentar seus efeitos em si mesmo.

Vale a pena fazer essa experiência, todas nós podemos se quisermos.

Por que não dá certo?

Todos sem exceção deveriam ao menos uma vez na vida se ocupar com o próprio lado emocional pelo simples fato de sermos muito mais do que apenas um corpo físico.
Ouço muitas pessoas dizerem que não tem problemas, ou que estão muito bem e equilibradas. Então com apenas alguns minutos de conversa normal, percebe-se que a pessoa assim como muitas  carrega conflitos, emoções mal resolvidas ou medos. E se temos a oportunidade de saber mais, vemos que há uma incoerência entre o que a pessoa diz e realmente é ou vivencia.
As pessoas querem se relacionar afetivamente, querem que tudo dê certo, mas não querem  fazer todo um trabalho muito necessário de refinamento  das emoções.
A mesma atenção que se dá á detalhes físicos e estéticos antes de encontrarmos alguém que gostamos também deveria ser dada aos nossos sentimentos, deveríamos ser belas (os) também nas emoções. 
O impacto disso é muito grande, a pessoa não vê, mas sente o que você é internamente e mesmo que de forma inconsciente, reage de acordo.
Cada um tem o poder do livre arbítrio então permite-se que seja exatamente como a pessoa quer. Porém mais cedo ou mais tarde a pessoa terá que confrontar todos os seus conflitos e suas consequências, quer saiba ou não, quer queira ou não. É, o livre arbítrio não é tão permissivo como se acha. Ele tem fronteiras que não são ultrapassadas de jeito nenhum!
Um exemplo interessante é de alguém que aceita ajuda emocional mas se recusa a ver os próprios erros quando estes se mostram através do outro ou não entende que  a raiva ou inveja que carrega são barreiras destrutivas contra o próprio crescimento.

Aceitar ajuda emocional é o primeiro passo para nosso próprio benefício. Porém existe um segundo passo igualmente importante  que só a pessoa pode dar, ninguém pode fazer isso para ela se ela não quiser realmente. É ver, entender e eliminar aquilo que temos de mais prejudicial, nosso lado mais obscuro. Tão obscuro que temos até medo de vê-lo. Se a pessoa consegue fazer isso,  todo resto flui como as águas de um rio. E todos os problemas  poderão ser amenizados ou resolvidos. Aí sim, pode-se dizer que está dando certo.

sábado, 27 de maio de 2017

O alpinista

Ueli  Steck foi  um carpinteiro que descobriu no alpinismo um hobby que em pouco tempo se tornou um modo de vida.

Sua jornada terminou aqui na Terra em  abril deste ano justamente fazendo aquilo que ele mais gostava nas montanhas do Nepal.

Em um vídeo sobre sua escalada na Montanha Eiger podemos ver um pouco do que significa a prática do alpinismo.  É composto por metas, planejamento, desafios e superações e o alpinista primeiro de tudo pratica o esporte por amor. Acrescenta-se ainda  sensações como o cansaço, a adrenalina, o frio juntamente com o calor de raios de sol.

Alpinismo é como a vida, se queremos chegar ao topo temos que planejar, superar e acima de tudo amar o que somos, fazemos e temos.
Quando Ueli decidiu escalar a Montanha Eiger  seu planejamento foi:

* Meta: Alcançar o topo da montanha:
-Sozinho
-Sem ajuda
-Em tempo record.

* Ferramentas usadas: As melhores:
-Coragem
-Determinação
-O melhor estado mental

* Sonho:
Cumprir a experiência que chamamos de vida:
-Dar o máximo de si
-Amar abertamente
-Ser e fazer a diferença

A receita  está dada, viver não precisa ser tão difícil ou doloroso como se pensa.

Boa experiência á todas!

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Porque estamos aqui?

Há um filme fantástico que se bem interpretado pode nos dar  muitas informações sobre a existência de um ser, chama-se  Dr. Estranho (2016).
No filme, o personagem principal é um cirurgião rico, muito conhecido e extremamente competente e inteligente. Ele sabe que é perfeito e por causa disso torna-se arrogante, ganancioso e insensível na profissão.
Como esse não é caminho que ele deve seguir  é colocado em sua vida uma mulher que o ama, mas ele não percebe o amor. Então, ele sofre um acidente e perde o poder que tinha ao ferir aquilo que ele não está usando como deveria: suas mãos.
Ele só encontra o caminho e descobre o que veio fazer a partir do momento que pela dor percebeu que estava fazendo mal uso de suas habilidades. E consequentemente se abriu para um conhecimento acima dos conhecimentos limitados de ordem  material que rege a maioria dos seres. Só conseguiu ser o que deveria  quando se desprendeu do que ele era e se abriu para o novo, quando ouviu o que seres mais avançados tinham para contar.
Cada um de nós está aqui por algum motivo e somos sempre direcionados para ele. Se não vemos ou não entendemos, a própria vida continua pacientemente nos mostrando. Em alguns casos, somos confrontados pela dor ou pela perda para que de uma forma radical a gente perceba o que estamos fazendo aqui e se isso vai contra ou a favor do que realmente deveríamos fazer.
O que parece uma dor, poder ser apenas a última e decisiva  ação da vida para que a gente  se encontre definitivamente, ou seja, é uma forma radical de agir pelo nosso próprio bem.
Quando questionamos e nos perguntamos qual o real motivo de nossa existência as respostas sempre aparecem. Ouvi-las e as seguir  pode ser a entrada para uma vida totalmente satisfatória e livre de conflitos. Talvez você tenha vindo para amar, ou perdoar, ou fazer a diferença, ou reparar erros... são tantos motivos possíveis!

Basta ter coragem e humildade para aceitar sua verdade e fazer disso o melhor para si e para os outros.

domingo, 21 de maio de 2017

Quem somos

Nossa história nunca foi e nem é contada com total verdade.
Felizmente  as poucas provas de fatos reais estão aparecendo.
No caso dos negros existiram homens e mulheres brilhantes que por motivos reais e estratégicos pouco ou quase nunca ouvimos falar.

Que cada imagem mostrada nessa série sirva de inspiração, incentivo e coragem para cada uma de nós. Para pensar e colocar em prática.

Rainhas




















-Mãe, o que é uma *#@!#@#?
-Eu não sei, nós somos rainhas!
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Decreto diário





















Eu sou corajosa
Eu sou determinada
Eu sou imparável
Eu sou vitoriosa
Eu sou amor
Eu sou talentosa
Eu sou sacramentada
Eu sou abençoada
Eu sou bem sucedida
Eu sou curada
Eu sou linda
Eu sou completa
Eu sou segura
Eu sou perdão
Eu sou grata
Eu sou generosa
Eu sou fortalecida
Eu sou capaz
Eu sou favorecida
Eu sou obra prima de Deus
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Sabedoria























Sabedoria e conhecimento se tornam o alimento para a mente e o espírito.
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Quem você é


















Você consegue lembrar quem você era, quando o mundo te disse quem você deveria ser?!



*** Please, let me know if one of these pictures belong to you and I will give the right credits. Thank you.

sábado, 20 de maio de 2017

Amor e química

O que acontece quimicamente com o  cérebro quando  amamos?
Helen Fisher da Universidade Rutgers (USA) acredita que existem 3 estágios para se chegar ao amor: luxúria, atração e apego. Segundo ela, cada um deles é conduzido por diferentes tipos de hormônios.
O primeiro estágio (luxúria) é conduzido pelos hormônios sexuais testosterona e estrogênio tanto em homens como em mulheres.  Logo a primeira emoção que nosso cérebro produz quando nos interessamos por alguém é sexual, mesmo que não saibamos.
O segundo estágio (atração) é quando neurotransmissores como dopamina, serotonina e adrenalina  entram em ação. Cada um deles com funções específicas:
- Dopamina: Estimula a sensação de desejo-recompensa desencadeando uma corrida ao prazer. Isso significa que desejamos cada vez mais estar junto da pessoa porque sabemos que teremos sensações boas que muitas vezes não sabemos explicar. Isso também explica porque fazemos tanto sexo logo no início de uma relação amorosa e também nos sentimos mais felizes.
- Adrenalina: É responsável pelos efeitos físicos que experimentamos ao lado de alguém que amamos. Boca seca, suor, excitação e coração acelerado são formas de perceber que a adrenalina está agindo.
- Serotonina: Está ligada ao prazer e a felicidade. Ela melhora o humor em um estado geral. Gera a vontade incontrolável de estar com o parceiro.
No terceiro estagio(apego) cria-se o vínculo entre o casal. Nessa fase os cientistas acreditam que os hormônios oxitocina e vassopresina estão em ação.
- A Oxitocina: é o hormônio liberado por homens e mulheres durante o orgasmo.  Esse hormônio quando liberado estreita o sentimento de apego fazendo com que o casal se sinta mais próximo um do outro depois da relação sexual. Teoricamente quando mais se faz sexo com a mesma pessoa mais vínculo se tem.
- Vasopressina: Outro hormônio importante quando se fala de relacionamento á longo prazo é liberado após o sexo. Está presente nas relações calmas e duradouras.
Todos esses hormônios e neurotransmissores são apenas alguns dos muitos que fazem com que tenhamos ações e reações não só em relacionamentos  afetivos mas também em outras áreas da vida. Conhecer e entende-los é o mesmo que entender o porque de certos pensamentos, emoções e sentimentos que temos facilitando e muito não só o auto conhecimento como também possíveis conquistas amorosas de sucesso. 

Um abraço á todas!

sexta-feira, 19 de maio de 2017

E se fosse?

James C. Lewis escritor e fotógrafo de Atlanta  registrou em fotos fantásticas como algumas pessoas da bíblia seriam se tivessem sido negras.
A série de fotos deu origem á exibição “Icons of the Bible”. Os modelos são em sua maioria negros e também fazem parte latinos e mestiços de várias origens.
Vocês podem ver o resultado desse trabalho AQUI e AQUI.
Sem tabus ou preconceitos, apenas apreciem a beleza desse trabalho. Vale á pena conferir.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Somatização

Quando a mente transforma  problemas emocionais em doenças ou desconforto físico chamamos de somatização.
Nossa mente é tão complexa que se fossemos estudá-la a fundo nos surpreenderíamos com tudo que ela é capaz de realizar. Ela funciona de acordo com nossos desejos tanto consciente como inconsciente fazendo tudo que queremos ou desejamos, quer saibamos ou não. É como um servo que faz aquilo que mandamos  sem questionar se é bom ou ruim, se é certo ou não, apenas executa.
Muitas pessoas tem dificuldade em reconhecer os próprios sentimentos  e saber exatamente o que querem vivenciar em vários setores da vida. Ou então sabem o que querem mas não vão á frente, contrariando ou até ignorando aquilo que realmente desejam.
Pode-se viver assim por muito tempo, mas chega uma hora que a própria mente da pessoa começa a se manifestar numa tentativa de nos dar aquilo que nós bem lá no fundo desejamos.
É  nesse ponto que pode  aparecer  a somatização no corpo físico em forma de desconfortos como dores de cabeça, problemas estomacais,  febres, dores nas costas, insônia, taquicardia, alergias.... a lista é enorme.
Diante de qualquer  sintoma físico desagradável deve-se procurar um profissional da saúde sempre a fim de  tratar devidamente o que for necessário.
Porém, em casos onde o profissional descartou qualquer problema físico mas o desconforto persiste é importante analisar a situação mais a fundo a fim de detectar uma possível somatização.
Existem casos muito interessantes onde a mente obedecendo á nossos desejos mais íntimos faz com que não tenhamos que enfrentar algo através de um transtorno físico, vejam:
- Desmaiar diante de uma situação desagradável pode ser uma fuga á realidade daquele momento.
- Alergias de pele pode ser irritação com pessoas próxima que estão (na  opinião da pessoa) de alguma forma atrasando o desenvolvimento pessoal dela.
- Labirintite pode ocorrer em pessoas que tem muitos problemas emocionais agindo ao mesmo tempo. A pessoa se sente confusa, não sabe como fazer ou resolver todos os conflitos e entra em desespero. Sente-se responsável pelos problemas alheios e os acumula junto com os próprios problemas.
- Insônia pode ocorrer em pessoas que remoem  o passado e temem pelo futuro. Não acreditam que tudo pode dar certo. Acontece com mais frequência em pessoas pessimistas ou inseguras.
São apenas alguns casos, nossa mente é capaz de gerar qualquer situação!
A somatização  pode ocorrer em qualquer idade.  Presenciei  muitos casos e destacarei dois deles.
Um foi de uma criança ainda na pré escola. Ela não gostava da professora de forma alguma desde o primeiro dia de aula e deixou isso bem claro. Ficou mais tranquila quando foi dito que ela não precisava gostar de todas as pessoas, mas deveria sim respeitar a todos igualmente. Porém, durante um ano inteiro, essa criança ficou severamente doente, praticamente todos os meses do ano. Eram na maioria problemas de  garganta e estomacais. Estava literalmente muito difícil de engolir a professora e ela mostrava isso com crises de vômito (tudo que tinha “engolido”) e garganta inflamada (para não falar o que  pensava sobre a professora!).  Ficava dias em casa ou internada e consequentemente livre da escola. Os pais deixaram que ela prosseguisse até o final  porque a criança se sentia muito bem com outros professores(auxiliares  e esportes)  e amiguinhos, queria continuar naquela turma pelas pessoas que gostava. 
Desde o início deste ano está mais saudável, afinal, ela adora a nova professora. A conexão foi imediata e a própria segurança e amor á profissão da nova professora chega energeticamente até a criança lhe dando segurança e passando confiabilidade.  
Outro caso é de um homem que nas poucas vezes em que se dispôs a levar sua esposa e filha para fazer compras ficou severamente doente. Foram 3 vezes ao longo de uma vida. Depois do trabalho, ele esperava por elas em frente á loja onde deveriam comprar e quando elas chegavam ele estava sentado na calçada com a pressão baixíssima  quase desmaiando. Preferia voltar para casa já que não gostava muito de ir ao médico. A pressão voltava imediatamente ao estado normal sempre que chegavam na rua da casa, isso em todas as 3 vezes.
Nosso corpo físico pode nos dizer muitas coisas que precisamos saber através de males ou desconfortos  constantes. Se algo aparece com frequência seria interessante parar e ouvir.

* Esse texto tem apenas caráter informativo e não tem a intenção de provocar interrupção de nenhum tratamento médico. Bom senso sempre!

domingo, 7 de maio de 2017

Auto estima

Ás vezes ouço as pessoas dizerem que não tem auto estima. Todos nós a temos, a única diferença é que  temos baixa ou alta/elevada auto estima.
O próprio nome já diz, auto estima significa estimar, gostar, apreciar a si mesmo.
Principalmente no caso das mulheres,  fala-se muito de mudar o visual para elevar a auto estima.
Porém  na maioria das vezes uma  simples visita ao salão provocará uma satisfação temporária e logo o problema aparecerá novamente.
Aparece de novo porque sua origem é interna, podendo estar  até na infância. É um sentimento que pode variar desde uma intensidade mais simples até a mais complexa.
Alguns fatores que podem causar baixa auto estima no futuro são:
1.  Frases negativas e/ou comparações constantes que ouvimos de pais e professores.
2. Acontecimentos traumáticos que presenciamos e não pudemos ajudar ou mudar.
3. Violência/abuso sexual  em qualquer fase da vida.
4. Perdas nas relações amorosas ou sentimentais.
5.  Ser constantemente ignorado na infância e em outras fases da vida.
É um sentimento difícil de perceber  porque ele pode estar camuflado entre atitudes que aparentemente seriam normais. Um exemplo é a pessoa que é indelicada com os outros, no fundo ela pode estar apenas tentando não demonstrar ou inconscientemente esconder de si mesma que na verdade tem uma baixa auto estima.
Outro exemplo seria a pessoa que está sempre preocupada com o visual de uma forma extrema e nunca está satisfeita com os resultados que são perfeitos! Essa pessoa pode  ter uma auto estima tão baixa que tenta sem sucesso por meios externos se sentir melhor.
De novo, os casos acima são apenas exemplos! Para ter certeza  é necessário uma análise pessoal da vida da pessoa, de preferências desde a infância.
Vivemos em um mundo competitivo demais e para nos sairmos bem por aqui, é muito importante que  primeiramente tenhamos estima, amor, carinho por nós mesmo. Já é um ótimo suporte para nossas vidas.
Com auto estima elevada, tem-se mais facilidade em se levantar quando caímos. Os problemas cotidianos são enfrentados de forma mais segura e mesmo quando perdemos não esmorecemos.  Continuamos pela vida ganhando, perdendo, caindo e levantando sem desanimar.
É possível elevar a auto estima com técnicas terapêuticas. E você também pode ter pequenas atitudes que ajudam:
1.  Se reconhece a baixa auto estima procure saber onde ela começou e porque.
2. Use diariamente frases positivas  que mostrem o contrário do que você acreditou até hoje. Ex: Lhe disseram que você não é  inteligente. Use frases  como “Sou inteligente” ou “Entendo que é bom apreciar e usar minha inteligência”.
3.  Faça coisas que você acha que não consegue. Ex:  Se tem medo de dirigir, faça aulas de direção. Se  é mais agressiva, experimente ser mais tranquila. Se é muito passiva e aceita tudo mesmo que não goste, experimente dizer não!
4.  Onde estão suas qualidades físicas? Valorize aquilo que você mais gosta em você fisicamente.
5. Faça o mesmo com suas qualidades  pessoais (bondade, companheirismo, disposição em ajudar,  discrição etc). Valorize-as!
É importante praticar sempre, dia a dia e não desistir quando algo negativo aparecer.  Lembre-se sempre que outros podem ter lhe dado ideias sobre você que não são verdade. Lhe deram, mas somente você tem  o poder de mantê-las consigo ou não.

Um abraço é todas!

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Violência física

O sexo frágil é um termo que não define de forma alguma o ser feminino. Nada temos de frágil, o que ocorre é que quando a intenção é ferir ou excluir o feminino usa-se  da covardia o que impede a reação da mulher.
A covardia e o desequilíbrio emocional e mental estão intimamente ligados á todos os atos violentos que alguém comete contra uma mulher ou uma criança.
E  por trás dessa covardia esconde-se algo mais: O medo! Vocês já perceberam que a violência contra a mulher em todos seus aspectos estão aumentando á medida em que a mulher  evolui?
É lógico que a violência sempre existiu, nossas avós e mães poderiam contar inúmeros casos que vivenciaram ou viram. E isso mantinha a mulher na posição de submissa também chamada de “mulher direita” (as leitoras com mais idade lembrarão deste termo).
Felizmente  mudamos muito!  Um número grande de mulheres está reagindo e tomando o controle de suas vidas.  Estão se recusando a receber migalhas do parceiro desde o sexo até o emocional. Estão se recusando a serem dominadas  e manipuladas. Algumas reagem abertamente, outras reagem sutilmente.
E quando fica claro que ela conquistou a sua vida de volta o parceiro que não estiver preparado para “perdê-la” vai reagir de uma forma covarde podendo usar desde a violência verbal ou emocional até a física em suas últimas consequências.
Se ainda não viram AQUI tem uma postagem sobre isso
Um homem violento ou desequilibrado emocionalmente nunca deve ser negligenciado. Não é sentir medo e paralisar seus ideais ou planos, é ter em mente que um homem nessas condições será capaz de fazer qualquer coisa para não “sair perdendo” quando a mulher diz basta!
Outro detalhe importantíssimo é a distorção do amor. Fala-se que ele matou, feriu ou ameaçou porque não suportou perder aquela que amava. Ora, ninguém mata por amor! O amor não mata, ele dá a vida e o direito de viver! Em um caso desse, o que fere é a possessão e possessão não é e nunca será amor! É doença!
Portanto, fiquem atentas sempre. Entendam que alguns relacionamentos não são saudáveis  porque o próprio parceiro não tem condições de mantê-lo e já deu inúmeros sinais para você.
E continuem mudando  sem medo. Você é forte o suficiente para isso. Se não fosse, ninguém precisaria tentar “parar” a mulher através da covardia.

Um abraço a todas.

Terapia da música 5

Paixão

Uma das definições de paixão é:  Paixão deriva do latim passio-onis e significa sofrer (!!!).
Para Platão, a paixão era a busca pelos desejos no mundo das sombras (ilusórios) esquecendo a busca e entendimento da realidade essencial.
Não precisamos de muitas explicações para entender que a paixão em relacionamentos  pode dar muito errado.
Quando apaixonamos, nos deixamos levar pelo sentimento arrebatador que gera e fechamos olhos e ouvidos á verdades e detalhes que nos são mostrados regularmente pelo parceiro.
Quando finalmente se esgotam os limites  somos forçados a ver  tudo que recusamos ver logo no início e isso é doloroso sempre. A culpa recai inevitavelmente sobre o outro, mas a responsabilidade  é nossa.
A paixão passa porque as taxas de substâncias químicas que a compõem caem com o tempo.
É aí que entra a música de hoje. Zeca descreve esses passos e o que acontece quando acaba. Ele pergunta onde está “o amor do inicio da paixão”, expressando a confusão de sentimentos que a paixão traz. Sabemos que a paixão e o amor são duas coisas bem diferentes. O relacionamento não foi para frente e mesmo assim ele sente saudade daquilo que já foi. E ao mesmo tempo reconhece que errou ao se entregar totalmente e achar que seria duradouro. Colocou ainda a própria felicidade na responsabilidade do outro ou da paixão. O sofrimento é visível e dá a entender que já dura um tempo.
A paixão não precisa ser evitada ou recusada porque através dela experimentamos sentimentos profundos, diferentes e muito intensos. E tudo que podemos experimentar de sentimentos é válido, é gostoso vivenciar. Deve-se apenas não confundir as coisas e nem se iludir, é curtir a paixão sabendo que ela acaba ou se transforma.
Se você se apaixonou e a pessoa não está mais com você é hora de aceitar que acabou assim como muitas paixões. Releia o parágrafo acima.
E se você  está com o parceiro , há uma boa compatibilidade entre vocês mas não há mais a paixão, entenda que chegou a hora de aprofundar no relacionamento, explorar outras áreas e situações novas, investindo talvez na química do sentimento mais profundo que é o amor.


Música: Cadê meu amor - Zeca Pagodinho
Letra: Leia aqui

Clique no play para ouvir

terça-feira, 18 de abril de 2017

Sexo

O sexo deveria ser o ato mais sublime que existe, principalmente para a mulher, porém o ser humano está confuso, insatisfeito.
Procurem em qualquer site de busca na internet e vocês verão a infinidade de soluções mágicas, dicas imperdíveis, listas de coisas que você deve fazer para ter o melhor sexo do mundo, listas com sugestões das melhores posições e também de coisas que toda mulher deveria saber.
Ora, se temos todas essas dicas e conselhos, porque muitas pessoas não estão satisfeitas e felizes? Porque não funciona para algumas (ou muitas)?
Porque tudo isso é muito genérico! E sexo nunca foi e nunca será genérico, não há tabus, preconceitos ou regras para fazê-lo com toda a beleza que ele merece e com toda singularidade de cada ser que o faz. E isso é muito mais do que sexo, isso se torna fazer amor.
Fazer sexo e fazer amor são duas coisas bem diferentes. Quando fazemos sexo, podemos até sentir um prazer físico momentâneo mesmo que tenha sido rápido, sem envolvimento afetivo mais profundo. E esse prazer não dura muito tempo.
Quando fazemos amor, tudo flui lindamente, não há regras e nem a forma ideal de tocar o seu parceiro, apenas tocamos. Nosso corpo se solta completamente e se ajusta ao corpo do parceiro. Não há pressa porque queremos que esse momento dure o máximo possível. Sentimos, tocamos, trocamos positividade em todos os aspectos. E por ser assim, o ato dura mais tempo.
As consequências de se unir sexualmente com alguém vão além do ato em si. A força liberada é tão grande e tão poderosa que perdura por dias ás vezes meses. E essa força atua em tudo na vida da pessoa. Se for boa, coisas que aparentemente não tenha nada a ver com sexo fluem com mais facilidade para a pessoa. E o efeito contrário também acontece no caso do sexo sem  o mínimo de afeto por exemplo.
 Fazer sexo ou fazer amor é uma decisão de cada um e depende muito de como a pessoa entende a si mesma e o mundo em que vive. Depende também do emocional que se está vivenciando.

Pela própria estrutura do feminino, já possuímos todo instinto e intuição que nos conduzem quando fazemos amor. E por ser assim pode se tornar uma experiência única para a mulher. É claro que um parceiro á altura disso tudo também é importante. E se não o tivermos, nada nos impede de descobrirmos sozinhas toda a beleza e energia que somos e temos. Sem tabu, sem medos, sem preconceito, sem crenças. Apenas deixar que o feminino  e sua força flua. Ele está sempre disponível e quanto mais a gente aceita e usufrui dessa força, mais nos realizamos. Em tudo.