terça-feira, 18 de abril de 2017

Sexo

O sexo deveria ser o ato mais sublime que existe, principalmente para a mulher, porém o ser humano está confuso, insatisfeito.
Procurem em qualquer site de busca na internet e vocês verão a infinidade de soluções mágicas, dicas imperdíveis, listas de coisas que você deve fazer para ter o melhor sexo do mundo, listas com sugestões das melhores posições e também de coisas que toda mulher deveria saber.
Ora, se temos todas essas dicas e conselhos, porque muitas pessoas não estão satisfeitas e felizes? Porque não funciona para algumas (ou muitas)?
Porque tudo isso é muito genérico! E sexo nunca foi e nunca será genérico, não há tabus, preconceitos ou regras para fazê-lo com toda a beleza que ele merece e com toda singularidade de cada ser que o faz. E isso é muito mais do que sexo, isso se torna fazer amor.
Fazer sexo e fazer amor são duas coisas bem diferentes. Quando fazemos sexo, podemos até sentir um prazer físico momentâneo mesmo que tenha sido rápido, sem envolvimento afetivo mais profundo. E esse prazer não dura muito tempo.
Quando fazemos amor, tudo flui lindamente, não há regras e nem a forma ideal de tocar o seu parceiro, apenas tocamos. Nosso corpo se solta completamente e se ajusta ao corpo do parceiro. Não há pressa porque queremos que esse momento dure o máximo possível. Sentimos, tocamos, trocamos positividade em todos os aspectos. E por ser assim, o ato dura mais tempo.
As consequências de se unir sexualmente com alguém vão além do ato em si. A força liberada é tão grande e tão poderosa que perdura por dias ás vezes meses. E essa força atua em tudo na vida da pessoa. Se for boa, coisas que aparentemente não tenha nada a ver com sexo fluem com mais facilidade para a pessoa. E o efeito contrário também acontece no caso do sexo sem  o mínimo de afeto por exemplo.
 Fazer sexo ou fazer amor é uma decisão de cada um e depende muito de como a pessoa entende a si mesma e o mundo em que vive. Depende também do emocional que se está vivenciando.

Pela própria estrutura do feminino, já possuímos todo instinto e intuição que nos conduzem quando fazemos amor. E por ser assim pode se tornar uma experiência única para a mulher. É claro que um parceiro á altura disso tudo também é importante. E se não o tivermos, nada nos impede de descobrirmos sozinhas toda a beleza e energia que somos e temos. Sem tabu, sem medos, sem preconceito, sem crenças. Apenas deixar que o feminino  e sua força flua. Ele está sempre disponível e quanto mais a gente aceita e usufrui dessa força, mais nos realizamos. Em tudo.

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