segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Aceitando as diferenças

Aceitar as diferenças dos outros podem nos poupar de situações estressantes e desagradáveis.  Não é o mesmo que se submeter ao poder  doentio do outro é saber que as diferenças existem e não vão parar só porque queremos. Fazem parte de nossas vidas exatamente para que possamos exercitar algo em nós mesmo. Se o vizinho é fofoqueiro talvez tenhamos que aprender a  não nos deixar influenciar pelo outro. Se o parceiro é  inseguro talvez tenhamos que aprender a exercitar e paciência. Se o filho é problemático talvez tenhamos que aprender a dar mais atenção ao outro. Tudo tem um  ou mais motivos para ser como é. Precisamos identificar o motivo, e se escolhemos ou temos que continuar vivenciando a situação o mais sensato é fazer o melhor que podemos para nós e para o outro.
Essa animação (link abaixo) mostra bem isso, dá para conviver com diferenças quando queremos.

Relacionamento inter-racial

Um casal formado por 2 raças diferentes é chamado de inter- racial.
A quantidade desses casais no Brasil é muito pequena se compararmos com os Estados Unidos por exemplo, mas segundo o Professor Kaizô Beltrão o número aqui no Brasil cresceu  nas últimas décadas.
A formação racial do brasileiro está longe ser apenas aquela que aprendemos na escola. Temos desde negociações entre Brasil e Europa que facilitava a entrada de europeus de diversas regiões até as imigrações forçadas ou programadas de diversas raças.
Portanto, o próprio brasileiro já vem de relações inter-raciais do passado, de séculos atrás e é claro que essa mistura permanece presente no DNA de cada um.
Isso explica por exemplo porque em uma única família pode haver diferentes tons de pele, texturas de cabelo e cor de olhos.
Então sabendo disso, porque nos impressionamos cada vez que vemos um casal onde um é mais branco do que o outro juntos? Porque ainda somos preconceituosos? Porque ainda deixamos que velhos e ultrapassados paradigmas e crenças sobre o ser humano ainda ditem as regras?
A questão das crenças e como fomos educados dá as respostas para as questões acima.  A postagem "Preta preta pretinha" dá alguns exemplos de como se cria uma crença ou mentalidade.
E por fim, não se trata de ser inter-racial ou não, se trata de ser um relacionamento humanizado e com muito amor, independente das aparentes diferenças físicas.
Aparentemente o humano ainda não está preparado para essa verdade pois ainda existe a desaprovação, surpresa, indagação e outras reações negativas quando se vê um casal inter-racial.
A fotógrafa Donna Pinckley registrou algumas das reações nos Estados Unidos, nada tão diferente do Brasil e outras partes do mundo . Veja a série de fotos aqui.
Muito bom para repensar aquilo que fazemos e falamos no dia á dia.


Desconstruir para construir

Nesse Universo imenso nunca estamos sozinhos, desamparados ou esquecidos e muito menos estamos aqui á toa. Independente de sua crença religiosa saiba que há uma Força por trás de sua existência que por um ou mais motivos permitiu que você estivesse aqui, sendo que o objetivo final para todos é a evolução pessoal.
Por ser muito pessoal e depender do livre arbítrio das pessoas, os níveis de evolução são diferentes e para ajudar no processo são colocadas pessoas com graus de evolução diferentes juntas.
Espera-se com isso fazer com o ser humano aprenda com a diferença do outro e vice versa  porque isso é a coisa mais difícil para algumas pessoas. O objetivo não é fazer ninguém sofrer, é ver até onde uma pessoa está disposta a ir pelo seu próprio crescimento.

Se uma mulher está num relacionamento onde recebe pouco do parceiro mas continua com ele por motivos como comodismo, medo de recomeçar sozinha, baixa auto estima etc, pode ser que “apareça” na vida dela, alguém que a impulsione para tomar uma decisão e agir de uma vez! Não digo que todos os casos são iguais a este, é apenas uma possibilidade entre tantas outras. O ponto é que se algo está estável para você, mas não é o que te faz feliz o Universo espera que você  tome uma atitude. E se você não toma essa atitude o próprio Universo dará uma mãozinha para que você o faça, sempre respeitando o seu livre arbítrio, mas de uma forma sutil (ou não) te mostrando o caminho a seguir.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Misógino

Essa palavra tem origem grega e significa  aquele que odeia ou sente repulsa pelas mulheres.
È um distúrbio masculino difícil de detectar pois as características são facilmente confundidas com machismo ou outros distúrbios psicológicos.
Um dia estava numa lanchonete e vi um exemplo típico:
Um casal estava lanchando, a mulher estava muito feliz e o homem também. De repente (de repente mesmo!) ele muda a fisionomia. Ela pergunta o que aconteceu e ele responde que não é nada. Ela se preocupa, e mostra isso em sua fisionomia. Fica cada vez mais preocupada. Depois de uns 20 minutos de agonia (para ela claro) ela pergunta de novo e ele  responde apenas: -Você já sabe!
Mas ela não sabe!
Depois que ele percebe que deixou a parceira em pânico, quase chorando ele sorri e diz:
-Amanhã temos que ir ao mercado amor.
Mudou da água para o vinho  assim que percebeu que a mulher estava realmente preocupada com o mau humor repentino e sem motivo do parceiro.
Essa é uma das características do misógino. Ele tenta, e consegue, tirar o equilíbrio da mulher sempre que ela está numa situação de relaxamento e/ou satisfação.
Ele não suporta ver a felicidade dela, se incomoda com o êxito dela, se incomoda com o sucesso dela seja qual for  a área.  E faz de tudo para colocá-la para baixo de uma vez sempre que uma dessas situações boas acontecem para ela.
Não é fácil diagnosticar  e depende muito do nível de relacionamento entre os parceiros para falar abertamente sobre o assunto. Afinal como abordar um assunto desses com alguém que sofre de um distúrbio tão sério? O misógino não sabe que sofre desse problema.
Nesses casos  pode-se:
-Separar. Solução radical quando o amor já não está presente na relação ou quando a mulher percebe que não há outro caminho.
- Procurar ajuda psicológica ou terapêutica. Solução positiva se o homem aceita que tem um problema e tem interesse em melhorar.
- Conviver com isso. Solução menos indicada a não ser que a mulher seja extremamente equilibrada a ponto de não se deixar afetar pelas crises do parceiro.
- Ignorar o problema. O pior que se pode fazer, não pode nem ser chamado de solução e trará problemas para a mulher mais cedo ou mais tarde. Não vale a pena.
Lembre-se que o misógino não se interessa pelos sentimentos da mulher e vive esperando uma oportunidade para demonstrar isso.
Outras características desse distúrbio são:
-Sexo rápido e sem muita atenção á parceira. Pode ter as preliminares mas serão apenas uma forma de “gastar mais tempo” e nunca de dar mais prazer para a mulher.
-Explosões de humor regulares. Os motivos são sempre coisas pequenas e coisas que não aconteceram (somente na mente dele!).
- O humor  dele muda quando a mulher está numa boa fase ou feliz com alguma conquista.
- Acha problemas onde não tem e acusa a mulher de  não fazer o que ele quer ou espera.
- Se dá muito bem com amigos (homens). Tem uma fidelidade aos amigos(homens) que supera a fidelidade e atenção com a mulher.

- Se coloca sempre como vítima numa discussão, se põe sempre como o coitado e infeliz atribuindo a culpa disso á mulher.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Acorrentado em seu dogma


Escolher  entre o que se acredita e os próprios sentimentos deveria ser fácil. Em outros casos gera conflito interno pois já estamos tão enraizados em velhos conceitos e dogmas que não sabemos o que fazer quando uma oportunidade chega. Um bom exemplo disso está no link abaixo, atenção ao final do vídeo!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Força bruta x Delicadeza

Antes de iniciar deixo claro que não estou  definindo pessoas de acordo com sua profissão e nem status, leiam o texto com atenção para entender onde quero chegar.
Conheci uma senhora que tinha (e ainda tem) atributos muito interessantes: Amante da arte, música clássica, literatura com ênfase em História e Geografia, fala fluentemente alguns idiomas, perfeccionista, delicada e com uma beleza física acentuada.
Era divorciada e quando casada tinha uma relação estável com o marido, evitando conflitos, tentando ser independente, cuidava de seus filhos e marido.
Depois do divórcio se recusou a se relacionar com outros homens (o que o ex marido e outros iriam pensar?!)
Continuou fazendo cursos variados e num deles conheceu um homem maravilhoso, delicado, educado, conhecedor de vinhos e da alta gastronomia. Um homem muito interessante para se relacionar que estava muito interessado nela. E ela o recusou.
Um dia recebeu uma encomenda de um carteiro de modos rústicos, homem simples mas extremamente  atraente fisicamente. Se apaixonou. Depois de algum tempo de contato saíram juntos, fizeram sexo e ele a abandonou.
Ela sofre até hoje por isso. Tem crises de insônia e choro constantes. Precisa de álcool ás vezes para dormir. Quando toca em assuntos do coração, treme as mãos e os olhos ficam marejados. É uma pessoa nervosa, não fala com ninguém sobre isso.
Esse caso é  simples de resolver, vejam só:
Essa senhora hoje com 60 e poucos anos está indo contra aquilo que a faria muito feliz se ela deixasse. É o sexo!
Nesse caso específico, ela deveria respeitar aquilo que ela lá no fundo deseja ( o sexo mais intenso no lugar de um sexo mais “tradicional” digamos).
Bastaria olhar para si mesma e aceitar que ela, sim, a boa moça, é na verdade uma mulher cheia de desejo e isso não a faz perder aquilo que ela é!
É tão simples aceitar a nossa sexualidade, aceitar o nosso feminino e ser feliz, é tão simples!

O mais difícil é tomar posse disso, não deixando que os outros nos movam para isso ou aquilo quando o assunto é nossa intimidade. A sexualidade de cada uma é única! Deveria  ser ouvida e respeitada. Mas enquanto a mulher tiver medo do externo, continuará sofrendo e sozinha. Bom para a sociedade e ruim para ela. E você, o que  você escolheria? O que você esta escolhendo?

Preconceito

Uma mulher está sozinha e procura um parceiro. Encontra vários no decorrer de 1 ano, e no final está sozinha e reclamando que não encontrou ninguém.
Isso é muito comum, mas se acontece repetidas vezes, talvez a mulher esteja colocando alguns defeitos nos pretendentes que poderiam  ser revistos.
Vejam, ele é gordo demais, careca demais, velho demais, magro demais, usa óculos, torce pelo outro time, tem uma raça diferente, é de outra religião, não tem carro, tem carro mas é usado, não tem moto e por aí vai.

Se você já dispensou alguns pretendentes por esses motivos, pare e pense um pouquinho e veja se você não deveria  olhar mais o que a pessoa pode te oferecer sentimentalmente e como ela te trata ao invés de olhar primeiro detalhes insignificantes. Essa atitude é típica de adolescentes, já fizemos isso em algum ponto de nossas vidas, mas continuar fazendo ano após ano já não é mais normal e nem traz bons resultados. Ás vezes os homens podem nos surpreender positivamente se deixarmos que eles se mostrem para a gente! 

O adulto mimado

Existem pessoas que ainda crianças  mostram  um grau de maturidade  mais avançado do que a idade que possuem. São aquelas crianças que surpreendem pelas perguntas que fazem, interesses que possuem ou coisas que executam com uma perfeição  incrível.
E existem as crianças que passam por todas as fases de crescimento  normalmente sem maiores particularidades.
Já adulto dependendo de como foi a infância, podem se tornar mimados, são os adultos mimados, aqueles em determinadas situações da vida se comportam como verdadeiras crianças  birrentas.
Esse comportamento atinge tanto homens quanto mulheres e podem trazer conflitos desnecessários para a pessoa que sente e se houver, para o companheiro (a) .
São pessoas que em algum ponto da vida conseguiram algo que queriam muito, afinal, o mimado bate o pé até conseguir o que quer! Se parasse por aí seria ótimo, poderia até ser um ponto positivo.
Mas é claro que a consequência de ser mimado é que a pessoa nunca está satisfeita com o que tem, ela quer mais! E esse nunca estar satisfeito esconde um pouco de insegurança, portanto a pessoa também  se sente insegura fazendo coisas normais.
Se a pessoa está em um relacionamento afetivo a coisa piora, porque muitas vezes ela não vai acreditar ou aceitar que está sendo feliz. Parece muito estranho mas acontece com certa frequência. É como aquele que acredita que se está tudo calmo logo virá uma tempestade. Ou se está tudo calmo é porque algo está errado.
Pela própria natureza, nada é estável, tudo muda o tempo todo. O universo nunca para de vibrar, nossos corpos renovam as células regularmente e tudo está em movimento o tempo todo.
Se entendessem isso aceitassem a felicidade seria mais fácil.  Se você tem dificuldade em aceitar  suas conquistas ou está sempre achando que as coisas deveriam ser exatamente como você quer e deseja porque é assim que você quer é pronto, considere analisar isso em você mesmo(a).
Você está querendo ser feliz ou está sobrecarregando seu parceiro com suas birras e mimos? Quanto tempo seu parceiro irá aguentar isso?
O crescimento pessoal é essencial para todos e carregar certos hábitos pode trazer consequências futuras dolorosas que ás vezes nem na velhice conseguimos enxergar.

Perceber que não somos mais criancinhas pedindo e recebendo dos pais é primordial para nossa própria felicidade. Por natureza, procuramos sempre a figura do pai ou mãe num parceiro e perceber que o parceiro não e nosso pai ou mãe é o primeiro passo. Tudo fica muito mais fácil quando crescemos e fica mais fácil ainda quando aceitamos  o sucesso que temos em determinados setores de nossas vidas. Se você  teve sucesso ele foi merecido mas se você teve o sucesso e não o aceita você o perderá com a mesma rapidez que o conquistou.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Paradigmas e relações inter-raciais

Uma menina cresce ouvindo de parentes e estranhos, frases como: “alemão gosta de mulata”, “português gosta de mulata”, “italiano gosta de brasileira”,  “estrangeiro adora brasileira”, “ela era tão linda que virou a mulata do Sargentelli (leitoras nascidas depois dos anos 70 talvez não conheçam)”...
E dentro disso, ela vê que seus pais são iguais, mas a relação dos dois é fria e distante. Acreditem , os filhos nunca estão parados olhando para o nada, eles estão analisando cada situação, cada passo, cada palavra ou silêncio que os pais e outras pessoas do convívio fazem. E no futuro agirão de acordo com o que aprenderam em suas observações gravadas no inconsciente.
Nossas crenças são formadas por nós de acordo com aquilo que ouvimos, vemos e sentimos quando somos crianças portanto a crença dessa menina com relação á homens estará sendo formada com essas frases junto com o que observa ao redor. Quanto mais se repete, mais forte a crença ficará. 
Se essa menina  quando adulta entrar num relacionamento inter-racial  ela o fará esperando inconscientemente que seja como ela sempre ouviu.
E pela prática, pelo dia a dia as situações reais que envolvem um relacionamento desse tipo aparecerão e tudo será bem diferente daquilo que ela sempre ouviu e acreditou.

Nesse caso aceitar a realidade que se experimenta seria o mais sensato, mas as crenças  são tão fortes que a impedem de aceitar os fato de que raça não gosta de raça e cor não gosta de cor e sim pessoas independente de origem ou raça amam  pessoas.
Se  conseguir aceitar essa verdade, terá ainda que  quebrar todos os paradigmas e crenças da infância. Um trabalho interno doloroso que contará com pouca ou nenhuma ajuda de fora porque ninguém quer assumir que não é assim!
Já ouvi de uma pessoa muito querida que estava sofrendo muito no exterior o seguinte: “Não posso voltar para o Brasil! O que os vizinhos vão dizer?”

Num caso desses o mais importante é aceitar que as coisas são exatamente como você está experimentando. Dependendo da origem do relacionamento você será confrontada com situações diferentes. Observe cada situação, aceite que você não pode mudar os outros (pessoas ou uma nação) e use sua experiência para o seu próprio crescimento, talvez você tenha que aprender algo com isso. E se precisar ou decidir voltar para seu ponto de origem, não se envergonhe, nunca! Traga com você uma bagagem rica em conhecimento e crescimento e continue vivendo, sem culpas ou medos sabendo que você fez o melhor por você mesma, a pessoa mais importante nisso tudo.

Comunicação 2

Entre pessoas que falam a mesma língua, geralmente acontecem problemas de comunicação, falamos A e outro entende Z.
Isso se torna mais complicado quando há idiomas diferentes num relacionamento e se a mulher está no país do parceiro a coisa pode complicar  um pouco mais.
Ela precisa se adaptar, mas acaba se adaptando demais, chegando num ponto onde perde sua própria identidade. A primeira coisa que se pode perder é o sorriso que normalmente carregamos para onde vamos, ficamos mais sérias porque no país tal se você rir muito vão te olhar estranho. Dependendo do país incluímos em cada frase uma palavrinha que não precisa necessariamente estar lá, mas fazemos porque no país tal é assim. Mudamos pequenas coisas para mostrar que estamos adaptados e assim somos aceitos. Certo?
Errado! Isso não é adaptação! Isso é perder quem você realmente é, sua essência!
Quem vive fora do país tem a obrigação de seguir as regras e leis daquele país, se comportar de uma forma que não incomode as pessoas de lá com muito respeito e atenção. É só isso!
Acredito que ninguém vai para outro país á toa, além dos motivos da pessoa existem os motivos do Universo, pode ser dezenas de motivos. Portanto os dois lados estão envolvidos. Continue com seu sorriso, talvez o outro aprenda com isso a sorrir também. Procure o mais rápido possível aprender a língua local e fale-a normalmente, talvez o outro tenha que aceitar que você pode sim se comunicar perfeitamente sem os trejeitos ou expressões locais.
Sugiro que você se olhe constantemente no espelho, converse com você mesma na língua local e se analise. Preste atenção nos comentários de seus parentes que não estão com você, se falam muito que você mudou, está mais séria ou diferente, é bom parar para analisar isso. Essa é você? Ou você se escondeu atrás de uma máscara?
Me lembro de uma cena muito interessante, era verão na Europa e as pessoas passeavam numa área de pedestres. Um casal me chamou a atenção, os dois tinham uma leveza para andar, estavam desfrutando a tarde de verão com roupas leves e um leve sorriso no rosto. Ela tinha as sandálias nas mãos, decidiu andar descalça  mesmo que no cimento daquela rua. Claro que as pessoas olhavam, comentavam, criticavam (quem mora na Europa sabe do que estou falando). Mas ela não ouviu nada, não viu nada, só via a delícia de passear livre numa tarde de verão. Achei aquilo lindo e só me provou que todos nós ainda temos muitas coisas para experimentar, mesmo que o começo seja nas pequenas coisas.
Adaptação não é deixar de ser quem você é na sua essência! E talvez você esteja onde está para evoluir, mas o outro também tenha que aprender algo com você. E como ele vai aprender se você não pode mais ensinar por estar presa atrás de uma máscara? Se for difícil procure ajuda, mas não permita que isso vá muito longe.

Dependendo de onde você mora será difícil no começo. Olhares, comentários, desaprovação farão parte do processo. Continue e com o tempo não incomodará mais. Talvez o padeiro se acostume a ouvir o seu bom dia acompanhado por um sorriso sem se perguntar do que você está rindo e um dia sorria para você de volta. E se não sorrir, continue você sorrindo e sendo quem você é naturalmente.