domingo, 20 de novembro de 2016

Comunicação


A parte mais importante do ser humano é a que pode trazer os piores problemas. A comunicação. Imaginem só por um instante como seria esse planeta se todos nós falássemos uma única língua, se todos os 7 bilhões pudessem se comunicar igualmente!
Por motivos reais e bem complexos isso não acontece hoje, fala-se várias línguas, e dentro dessas línguas fala-se ainda dialetos, e dentro desses dialetos fala-se a gíria em muitos casos. Estamos dificultando cada vez mais as coisas.
A questão aqui é quando esse problema de comunicação atinge relacionamentos inter-racias, aí a coisa complica!
Não dá para generalizar qual língua é mais difícil porque cada  pessoa tem  suas facilidades e dificuldades pessoais. Aprende-se fácil ou não.
O problema entre pessoas de duas raças diferentes pode não estar somente na dificuldade de entendimento, pode estar no ego ou na personalidade da pessoa. Se ela não quer entender, não vai e pronto.
Os paradigmas de uma determinada raça também  podem atrapalhar na comunicação.
Imagine que você está num país diferente e ao responder de onde veio, uma grande maioria responda: “Oh!Então você é pobre!” ou “Oh! Então você mora na praia”! ou “Ah....e o que você quer aqui?”
Cada um de vocês sentiu algo diferente ao ler essas frases. Imagine isso dentro de um relacionamento!
Veja esse diálogo:
Ela: Não ponha as roupas na máquina hoje.
Ele: O que você quer dizer?
Ela: Eu disse para não por as roupas na máquina hoje!
Ele: Porque? O que você quer dizer?
Ela: (já irritada) Porque eu quero economizar e lavar tudo de uma vez amanhã e aproveitar para testar um produto novo e mais barato.
Ele: (já irritado) Não precisa se irritar! Eu só fiz uma pergunta! Desculpe!  Só queria ajudar!
Quem está numa relação com um  estrangeiro pode conhecer bem esse diálogo e suas consequências. Aliás, dependendo da origem do parceiro, a palavra “por favor” (extremamente importante em alguns idiomas) foi esquecida no começo desse diálogo. Mas pelo ponto de vista dela, não foi errado, se ele tivesse ouvido o tom de voz dela e olhado a expressão facial dela, teria percebido que o “por favor” poderia ter sido deixado de fora porque já estava em sua fala e expressão facial!
Mas na “terra dele é assim” e na “terra dela é assado”! E está  criada mais uma discussão inútil para o relacionamento.
Estar numa relação dessas exige muito mais do que o amor dos contos de fadas (que aliás não existe em relação nenhuma!). Exige paciência e a coragem para quebrar muitos paradigmas. Isso leva tempo, custa muitas discussões e ambos devem estar dispostos a fazê-lo de forma construtiva! Como alguém precisa começar, talvez esse alguém seja você que está lendo isso agora. Mudar para não ter mais problemas não é a solução, não adianta muito. Dependendo da profundidade do que o outro acredita ser correto, mesmo que você use o “por favor” ele achará dentro disso mais um problema, talvez ele ache que seu “por favor” é cínico (Ele acha! E pode achar sempre entendeu?!)

Os paradigmas numa relação entre raças diferentes podem ser  dolorosos para ambos e precisam ser conhecidos e tratados com muita atenção e carinho. Assunto para a próxima postagem.

domingo, 13 de novembro de 2016

Comprometimento

Quando precisamos de ajuda e procuramos um terapeuta floral, esperamos que através dessa prática nossos problemas sejam resolvidos.
Um bom terapeuta pode trabalhar no cliente pontos que necessitam  ser trabalhados para que a tão esperada solução venha.
Aí entra o cliente. Sem o comprometimento do cliente em seguir o que o terapeuta sugere o processo não trará os resultados esperados ou então poderá demorar mais do que o normal, até o cliente perceber que ele é a parte principal num processo de melhora.
Isso vale para todas as terapias alternativas, absolutamente todas. Isso vale também para seu tratamento médico, pois se você não tem disciplina para tomar a medicação receitada por seu profissional de saúde você não vai melhorar, logo, a culpa não é mais dele se algo der errado.
 O comprometimento não é com seu terapeuta ou médico, é com você mesmo! 
Portanto se você não segue a forma tradicional de tomar seus florais, não importa os motivos que você dê, é um sinal claro de que no fundo você não quer melhorar.
Um cliente  precisa muito de ajuda, conta seus problemas para o terapeuta e recebe uma fórmula floral. Na recomendação terapêutica está bem claro que deve-se tomar 4 gotas 4 vezes ao dia. O  terapeuta ainda fala para o cliente tudo que está escrito na recomendação. O cliente diz que tudo bem mas ele só vai tomar o floral ás quintas de manhã. E mesmo com todas as opções dadas pelo terapeuta ele insiste que vai tomar só ás quintas de manhã, e assim faz.
O que o terapeuta pode fazer? Nada! A decisão de não se ajudar, a falta de comprometimento consigo mesmo já está em ação.
Existem muitos motivos para fazermos isso, falarei mais em futuras postagens.
Por enquanto, se você já começou e interrompeu muitos  tratamentos ou se você geralmente não concorda ou não ouve o que profissionais lhe dizem, pense um pouco e responda para si mesmo: Porque você tem medo de uma melhora? Melhorar em alguma coisa te faria confrontar qual situação? O que você acha que perderia se melhorasse?
Deixo um texto muito interessante, chama-se “Uma Mensagem á Garcia” de Elbert Hubbard, veja aqui

Uma mensagem á Garcia

Uma mensagem a Garcia
Em todo este caso cubano, um homem se destaca no horizonte de minha memória como o planeta Marte no seu periélio. Quando irrompeu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o que importava a estes era comunicar-se rapidamente com o chefe dos insurretos, Garcia, que se sabia encontrar-se em alguma fortaleza no interior do sertão cubano, mas sem que se pudesse precisar exatamente onde. Era impossível comunicar-se com ele pelo correio ou pelo telégrafo. No entanto, o presidente tinha a tratar de assegurar-se da sua colaboração, e isto, quanto antes. Que fazer?
Alguém lembrou ao presidente: "Há um homem chamado Rowan; e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, há de ser Rowan".
Rowan foi trazido à presença do presidente, que lhe confiou uma carta com a incumbência de entregá-la a Garcia. De como este homem, Rowan, tomou a carta, meteu-a num invólucro impermeável, amarrou-a sobre o peito e, após quatro dias, saltou, de um barco sem coberta, alta noite, nas costas de Cuba; de como se embrenhou no sertão, para depois de três semanas surgir do outro lado da ilha, tendo atravessado a pé um país hostil e entregando a carta a Garcia, são coisas que não vêm ao caso narrar aqui pormenorizadamente. O ponto que desejo frisar é este: Mac Kinley deu a Rowan uma carta para ser entregue a Garcia; Rowan pegou a carta e nem sequer perguntou: "Onde é que ele está?”.
Hosannah! Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze imarcescível  e sua estátua colocada em cada escola do país. Não é de sabedoria livresca que a juventude precisa, nem de instrução sobre isto ou aquilo; precisa, sim, de um endurecimento das vértebras, para poder mostrar-se altiva no exercício de um cargo; para atuar com diligência, para dar conta do recado; para, em suma, levar uma mensagem a Garcia!

O general Garcia já não é deste mundo, mas há outros Garcias. A nenhum homem que se tenha empenhado em levar avante uma empresa, em que a ajuda de muitos se torne precisa, têm sido poupados momentos de verdadeiro desespero ante a imbecilidade de grande número de homens, ante a inabilidade ou da falta de disposição de concentrar a mente numa determinada coisa e fazê-la.
Assistência irregular, desatenção tola, indiferença irritante e trabalho mal feito, parece ser a regra geral. Nenhum homem pode ser verdadeiramente bem sucedido, salvo se lançar mão de todos os meios ao seu alcance, quer da força, quer do suborno, para obrigar outros homens a ajudá-lo, a não ser que Deus Onipotente, na sua grande misericórdia, faça um milagre enviando-lhe como auxiliar um anjo de luz. 
Leitor amigo, tu mesmo podes tirar a prova. Estás sentado no teu escritório, rodeado de meia dúzia de empregados. Pois bem, chama um deles e pede-lhe: "Queira ter a bondade de consultar a enciclopédia e de me fazer uma descrição sucinta da vida de Correggio".
Dar-se-á o caso do empregado dizer calmamente: "Sim, senhor" e executar o que se lhe pediu?
Nada disso: olhar-te-á perplexo e de soslaio para fazer uma ou mais das seguintes perguntas:
- Quem é ele?
- Que enciclopédia?
- Onde é que está a enciclopédia?
- Fui eu acaso contratado para fazer isso?
- Não quer dizer Bismark?
- E se Carlos o fizesse?
- Já morreu?
- Precisa disso com urgência?
- Não será melhor que eu traga o livro para que o senhor mesmo procure o que quer?
- Para que quer saber isso?
E aposto dez contra um que, depois de haveres respondido a tais perguntas, e explicado a maneira de procurar os dados pedidos e a razão por que deles precisas, teu empregado irá pedir a um companheiro que o ajude a encontrar Garcia, e depois voltará para te dizer que tal homem não existe.
Evidentemente, pode ser que eu perca a aposta; mas segundo a lei das médias, jogo na certa. Ora, se fores prudente, não te darás ao trabalho de explicar ao teu "ajudante" que o Corrégio se escreve com "C" e não com "K", mas limitar-te-ás a dizer meigamente, esboçando o melhor sorriso: "Não faz mal; não se incomode", e, dito isto, levantar-te-ás e procurarás tu mesmo. E esta incapacidade de atuar independentemente, esta inépcia moral, esta invalidez na vontade, esta atrofia de disposição - de solicitamente se pôr em campo e agir - são as coisas que recuam para um futuro tão remoto o advento do socialismo puro. 
Se os homens não tomam a iniciativa de agir em seu próprio proveito, que farão quando o resultado do seu esforço redundar em benefício de todos? Por enquanto parece que os homens ainda precisam ser feitorados. O que mantém muito empregado no seu posto e o faz trabalhar é o medo de, se não o fizer, ser despedido no fim do mês. Anuncia precisar de um taquígrafo, e nove entre dez candidatos à vaga não saberão ortografar nem pontuar e, o que é mais, pensam não ser necessário sabê-lo.
Poderá uma pessoa destas escrever uma carta a Garcia?
"Vê aquele guarda-livros", dizia-me o chefe de uma grande fábrica.
"Sim, que tem?"
É um excelente guarda-livros. Contudo, se eu o mandasse fazer um recado, talvez se desobrigasse da incumbência a contento, mas também, podia muito bem ser que no caminho entrasse em duas ou três casas de bebidas, e que, quando chegasse ao seu destino, já não se recordasse da incumbência que lhe fora dada".
Será possível confiar-se a um tal homem uma carta, para entregá-la a Garcia?
Ultimamente temos ouvido muitas expressões sentimentais, externando simpatia para com os pobres entes que mourejam de sol a sol, para com os infelizes desempregados à cata do trabalho honesto, e tudo isto, quase sempre, entremeado de muita palavra dura para com os homens que estão no poder.
Nada se diz do patrão que envelhece antes do tempo, num baldado esforço para induzir eternamente desgostosos e descontentes a trabalhar conscienciosamente; nada se diz de sua longa e paciente procura de pessoal, que, no entanto, muitas vezes nada mais faz do que "matar o tempo" logo que ele volta as costas. 
Não há empresa que não esteja despedindo pessoal que se mostre incapaz de zelar pelos seus interesses, a fim de substituí-lo por outro mais apto. E este processo de seleção por eliminação está se operando incessantemente, em tempos adversos, com a única diferença que, quando os tempos são maus e o trabalho escasseia, a seleção se faz mais escrupulosamente, pondo-se fora, para sempre, os incompetentes e os inaproveitáveis. É a lei da sobrevivência do mais apto. Cada patrão, no seu próprio interesse, trata somente de guardar os melhores - aqueles que podem levar uma mensagem a Garcia.
Conheço um homem de aptidões realmente brilhantes, mas sem a fibra precisa para gerir um negócio próprio, e que ademais se torna completamente inútil para qualquer pessoa, devido à suspeita insana que constantemente abriga de que seu patrão o esteja oprimindo ou tencione oprimi-lo. Sem poder mandar, não tolera que alguém o mande. Se lhe fosse confiada uma mensagem a Garcia, retrucaria provavelmente: "Leve-a você mesmo".
Hoje este homem perambula errante pelas ruas em busca de trabalho, em quase petição de miséria. No entanto, ninguém que o conheça se aventura a dar-lhe trabalho porque é a personificação do descontentamento e do espírito de réplica. Refratário a qualquer conselho ou admoestação, a única coisa capaz de nele produzir algum efeito seria um bom pontapé dado com a ponta de uma bota de número 42, com sola grossa e bico largo.
Sei que não resta dúvida, que um indivíduo moralmente aleijado como este não é menos digno de compaixão que um fisicamente aleijado. Entretanto, nesta demonstração de compaixão vertamos também uma lágrima pelos homens que se esforçam por levar avante uma grande empresa, cujas horas de trabalho não estão limitadas pelo som do apito e cujos cabelos ficam prematuramente encanecidos na incessante luta em que estão empenhados contra a indiferença desdenhosa, contra a imbecilidade crassa, a ingratidão atroz, justamente daqueles que, sem o seu espírito empreendedor, andariam famintos e sem lar.
Dar-se-á o caso de eu ter pintado a situação em cores demasiado carregadas? Pode ser que sim; mas, quando todo mundo se apraz em divagações, quero lançar uma palavra de simpatia ao homem que imprime êxito a um empreendimento, ao homem que, a despeito de uma porção de empecilhos, sabe dirigir e coordenar os esforços de outros e que, após o triunfo, talvez verifique que nada ganhou; nada, salvo a sua mera subsistência.
Também eu carreguei marmitas e trabalhei como jornaleiro, como também tenho sido patrão. Sei, portanto, que alguma coisa se pode dizer de ambos os lados.
Não há excelência na pobreza de per si, farrapos não servem de recomendação. Nem todos os patrões são gananciosos e tiranos, da mesma forma que nem todos os pobres são virtuosos.
Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha conscienciosamente, quer o patrão esteja, quer não. É o homem que, ao lhe ser confiada uma carta para Garcia, tranquilamente toma a missiva sem fazer perguntas idiotas, e sem intenção oculta de jogá-la na primeira sarjeta que encontrar, ou praticar qualquer outro feito que não seja entregá-la ao destinatário; esse homem nunca fica "encostado", nem tem que se declarar em greve para forçar um aumento de ordenado.
A civilização busca ansiosa, insistentemente, homens nestas condições. Tudo que um tal homem pedir, ser-lhe-á de conceder. Precisa-se dele, em cada cidade, em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada oficina, em cada loja, fábrica ou venda. O grito do mundo inteiro praticamente se resume nisso:
"Precisa-se, e precisa-se com urgência, de um homem capaz de levar uma mensagem a Garcia".
Elbert Hubbard

sábado, 12 de novembro de 2016

Conhecimento

Tudo que você conquistou até agora é manipulado e limitado para que você não chegue em posições superiores além do pré determinado.
Tudo que puder  te segurar onde você está é e continuará sendo feito de uma forma tão sutil que você não percebe.

A única forma de sair disso é o conhecimento e você só chegará nesse conhecimento por você mesmo, através de sua própria  curiosidade e vontade de saber. A internet é hoje  a melhor opção.  Com um pouco de bom senso  podemos chegar á verdades nunca antes pensadas. Conhecimento é poder. Assimile isso e mudanças incríveis acontecerão.
Imagem de Denise Silva
Imagem: Denisenhando

Escravidão moderna

Com as mudanças na política e na educação as pessoas começaram a exigir mais, leis foram criadas e colocadas em prática e acordos foram firmados.
Por lei, não se pode mais escravizar um ser humano e isso vale para quase todos os países do mundo, cada país tem uma lei específica sobre esse tema.
Mas a escravidão nunca foi 100% banida deste planeta. Os métodos foram mudados e mascarados  e assim muita coisa continua igual ou até pior do que antes.
Essa matéria fala um pouco sobre os muitos métodos ainda utilizados onde todo ser humano sofre, principalmente a mulher de etnias chamadas vulgarmente de exóticas (como a latina e a asiática em geral) e as crianças.

sábado, 5 de novembro de 2016

Violência emocional

Além da violência física que já foi abordada aqui, existe a violência emocional. Ambas são altamente destrutivas e traumáticas para as vítimas.
Considero a emocional tão ruim quanto a física porque ás vezes nem percebemos que ela existe, afinal ela chega devagarzinho, aos poucos, dia após dia.
É muito comum entre casais e de tão comum muitas vezes a mulher não percebe que se trata de uma violência sim, ela acha que é normal ou até se sente aliviada. É comum ouvir frases como  “ele é uma pessoa nervosa, mas nunca me bateu”.
A primeira vez que eu acordei para essa realidade foi no exterior. Fomos convidados para jantar na casa de um casal inter-racial, ele europeu ela sul africana. Cada vez que ela participava da conversa, ele interrompia com uma expressão quase de nojo misturada com desaprovação, dizia ”não nega, não é isso”!
Me incomodei com aquilo e perguntei se era sempre assim. Ela disse que sim, que ele era assim mesmo. As piadinhas dele sobre negras iam além, ele não parava!
Depois de quase uma hora pedi para irmos embora, não dava mais para ouvir aquilo!
Isso é só um exemplo. Existem muitas formas de denegrir alguém usando as palavras e os motivos são variados e estão ocultos na personalidade do parceiro.
Marshall Rosenberg disse em uma palestra que nunca devemos perguntar o que o outro pensa (de verdade) sobre nós, nós não gostaríamos de saber a verdade.
Portanto, todos nós temos nossos pensamentos e emoções que ás vezes de tão fortes, ocultamos até de nós mesmos. Por isso ou assustamos quando alguém como o europeu do fato acima se expressa, ou então fazemos de conta que está tudo bem, como a esposa sul africana.
Se o seu parceiro usa expressões negativas contra você mesmo que de brincadeira dê um pouco mais de atenção para isso e veja o que está por trás.
Também existe o parceiro que tenta ter o controle sobre as emoções do outro, então ele acha uma motivo (irreal para você  mas real para ele) para te deixar triste ou desequilibrada em uma festa ou depois de um dia feliz para você.
Ou ainda aquele parceiro que através de atitudes verbais ou não verbais te mostra que você não é atraente, importante ou boa para ele como as outras são.
Isso também é violência porque se você permitir que continue, pode mexer e muito com o seu emocional de forma negativa.
Ultimamente a música também tem contribuído para essa forma de violência. Basta ouvir as mais populares onde a mulher é descrita por expressões que nem dá para colocar aqui nesse blog. E são um sucesso!
Fingir que está tudo bem ou aceitar essa coisas como normais é o mesmo que concordar com a coisa. Portanto veja se você prefere concordar e sofrer as consequências emocionais ou se você confronta o problema e eventualmente sai dele. A decisão é sempre sua porque o outro já fez a escolha dele.

Livre arbítrio

Livre arbítrio é: possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante.
Esse termo é muito usado em várias religiões, na psicologia e outros.
Simplificando é o poder que todos temos de fazer aquilo que queremos porque acreditamos ser o certo.
Não podemos interferir no livre arbítrio de ninguém, basta analisar as suas experiências e você verá que é assim.
Um bom exemplo é esse blog. Aqui tento ajudar a quem quer ou precisa de ajuda, mas se a pessoa não concorda com o conteúdo, ou acha que não tem problemas, ou não quer confrontar os problemas que tem eu não posso fazer nada. Minha parte que é colocar a informação foi feita, forçar uma pessoa a seguir o que está aqui já é uma violação de seu livre arbítrio, não vai fazer bem nem para mim e nem para a pessoa.
Jesus fez um monte de recomendações que conhecemos muito bem, mas ele não procura cada ser e exige que suas recomendações sejam seguidas ao pé da letra. Ele conhece como ninguém o livre arbítrio e o respeita.
Todo mundo tem que evoluir, essa é uma das muitas leis que rege o Universo. Mas cada um tem seu tempo porque somos seres com graus de evolução diferentes vivendo juntos.
Parece uma bagunça, mas é perfeito!  O ódio do outro pode despertar em nós a compaixão, ou talvez a gente pare para pensar que o outro nos odeia porque temos algo de negativo em nós, e resolvemos mudar. Ou morar no exterior seja o único jeito de sair da superproteção dos pais e aprender a andar com as próprias pernas, mesmo que esse aprendizado seja doloroso. Tudo isso é evolução, crescimento. Não precisa ser doloroso, mas na maioria das vezes é porque não entendemos de imediato o que está acontecendo. E ao invés de crescer, sofremos.
Quando exigimos, brigamos para que o outro faça o que queremos, nos desgastamos emocionalmente, ficamos cansados de tanto falar e nos desequilibramos. E o outro não muda (e nem vai se não quiser)!
Então deixar o livre arbítrio do outro ás vezes é fundamental para nossa própria saúde emocional.
Claro que tem regras, limites, nós não vamos deixar que alguém se mate por exemplo, ou que mate o outro. Se não pudermos tentar impedir o ato, falaremos, argumentaremos, tentaremos mostrar que não é correto. Mas até nisso o livre arbítrio funciona. Se a pessoa não quiser, ela não vai ouvir e vai se matar.
Aí entra as consequências! Todo livre arbítrio gera uma consequência que é responsabilidade da pessoa, seja bom ou ruim. É a lei mais poderosa do Universo, uma lei da Física que diz que toda a ação tem uma reação. E disso ninguém escapa, afinal, mesmo nessa aparente bagunça, tudo tem sua lei.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Isso existe?

As pessoas não gostam de ver certas coisas, são muito desagradáveis para seus olhos e para suas mentes.
Já ouvi muitas vezes expressões de espanto e incredulidade como:  “Nossa, racismo aqui no Brasil”?
É quase como uma afirmação de “Não, você está errada, isso(racismo) não existe aqui.
Esse é um caso típico de fuga da realidade, colocamos a cabeça no buraco e não vemos o que acontece.
Também já li e ouvi pessoas dizendo que “ok, existe um problema , mas eu não tenho nada com isso e não posso fazer nada para mudar a situação, não depende de mim”.
E levam suas vidas adiante também com a cabeça  dentro do buraco, também um caso de fuga.
Afinal, quem quer ver e saber de tudo de ruim que acontece no mundo?
Todos podemos  fazer alguma coisa sim, lembram que eu disse que tudo inclusive o pensamento vibra? Se você incluir as pessoas que precisam  amorosamente em seu pensamento, essa vibração chega até a pessoa que precisa, de uma forma ou de outra.
Imaginem se 10% de toda população mundial se propusesse  a fazer o mesmo!  A população  do mundo está em um pouco mais de 7 bilhões de pessoas, imaginem 10% dessa quantidade usando 5 minutinhos do seu dia só para mandar pensamentos de amor, compaixão para quem precisa!
No Brasil as mulheres (na maioria negras) estão sendo espancadas, na África  menininhas de 3 anos  estão sofrendo mutilações, mulheres estão sendo chicoteadas e estupradas  e  crianças estão sendo exorcizadas  num ato de total ignorância. Tudo isso está registrado na internet, para quem quiser  ver. Elas estão assustadas, choram, gritam e são impedidas de correr, forçadas a ficar numa situação dolorosa física e emocionalmente. Para se dizer o mínimo!
Quando se mostra algum desses casos na mídia, há sempre um aviso antes: “As imagens podem ser perturbadoras” ou “As imagens são fortes, não assista se é sensível”.
Mas é para perturbar mesmo!  Se mexe com você de alguma forma é claro que você vai reagir também não é?!
Se você não se incomodar nada será feito e tudo continua como está!
Somos um povo solidário por natureza, basta ver a quantidade de ajuda  material que damos em casos de catástrofes, estamos sempre lá, organizamos mutirões, doações com uma rapidez tremenda! Portanto, o problema é nosso  sim, não só no caso do nosso país, mas também do mundo inteiro(se não fosse assim, não nos comoveríamos).
Cinco minutinhos do seu dia não é muito, mas se várias pessoas fizerem o mesmo, a sua ajuda  em forma de energia chegará rapidamente em cada canto desse planeta onde seja necessário. Acreditem, existem seres  benevolentes que estão apenas esperando sua ação.
Tem outra coisa muito importante. Quem está sofrendo não precisa de mais sofrimento, de sua pena,  de suas lágrimas de tristeza, de seu “ ai coitadinho”. O ser que sofre precisa de seu amor, de sua força positiva.

Você pode mandar amor e força (assim mesmo!) para quem precisa, enquanto faz sua maquiagem, ou antes de ligar seu celular, ou enquanto escova os dentes, ou enquanto  faz uma pausa no trabalho, ou numa fila de espera qualquer. Parece pouco mas trará benefícios  enormes para todos.

Preta, preta, pretinha...

Quando somos bebês  nossa comunicação com o mundo  é diferente e um pouco limitada não podemos dialogar normalmente sobre quem somos, sobre nossa cor e raça. Apenas nascemos para continuar nosso processo de evolução.
Com o passar dos anos, começamos a nos dar conta que temos uma raça, uma cor, uma nacionalidade e isso se torna claro de várias maneiras.
A maneira mais direta e talvez dramática de sabermos que somos negros é quando na infância ouvimos coisas que  afirmam isso de forma negativa.
Talvez o seu vizinho tenha um cachorro que ele chama “carinhosamente” de negão. E esse cachorro é bem rebelde então quando foge, o vizinho grita bravo para que “o negão volte para casa” e depois saia desesperado “para caçar o negão que fugiu”.
Talvez  na escola, as meninas não tenham nome, sejam  a neguinha ou a macaquinha, ou a palhaça da sala.
Talvez você ouça em um ônibus lotado alguém chamar uma moça negra de “nega filha.....” porque essa moça está na frente da porta e a outra moça branca queira descer e não consegue  expressar isso de outra forma que não seja  a forma racista. Quantas crianças nesse ônibus ouviram essa frase?
Então você cresce com tudo isso gravado em alguma parte de você. Sim, tudo, exatamente tudo que vivenciamos fica gravado, isso é para tudo e para todos.
E inconscientemente ou ás vezes até conscientemente  isso  influencia a sua vida inteira, até o momento que você resolve ver que realmente há algo  em você que não é seu e te prejudica.
É muito importante ver o que está dentro de você, onde está a pedrinha do seu sapato que não te deixa ir para frente  em alguma coisa de sua vida.
O protesto contra tudo isso, é muito importante, mas cada ser é único e portanto deveria cuidar de sua evolução individual. Os dois juntos (protesto e auto ajuda) podem abrir uma porta para uma experiência onde você é um ser e não uma cor ou raça. Os outros não precisam ser convencidos disso, você se convencendo é o que importa.
Gosto muito de uma frase de David Icke, ele diz: “Eu sou tudo que é, foi e será, eu sou uma consciência infinita fazendo uma experiência como David.”
É isso, todos nós somos seres infinitos, vamos e voltamos. Não é porque estamos recebendo o castigo de alguém, é porque precisamos evoluir sempre, não dá para não evoluir em nada em uma vida.
E vejam só que coisa mais impressionante,  como negro temos oportunidade muito maior de evoluir.  Como negras e eventualmente mães mais ainda. Aceitamos que o outro é racista (fato), protestamos contra o racismo (reação) e ainda nos conhecemos , nos aceitamos e evoluímos muito mais. Passamos para nossos filhos a força o respeito e a verdade dos fatos.
Vamos cuidar do que nossas crianças ouvem, não podemos colocá-las numa redoma á prova de som, nem deveríamos pois essa criança também é um ser que veio para evoluir.  Vamos sim explicar para elas que isso não é correto, explicar que a moça do ônibus , o vizinho dono do cachorro, os professores ou coleguinhas da escola não estão usando a palavra correta ao se referir á elas. Ensinar á essas crianças que elas são seres evolutivos e que nesse planeta para que haja evolução muitos seres diferentes em grau evolutivo estão juntos.  E o principal, que essa criança é um ser de luz que veio para cá para crescer e talvez mudar de uma vez algumas coisas que precisam ser mudadas mas que até agora poucos tiveram a coragem de encarar de frente e fazer alguma coisa concreta á respeito.