A quantidade desses casais no Brasil é muito pequena se
compararmos com os Estados Unidos por exemplo, mas segundo o Professor Kaizô
Beltrão o número aqui no Brasil cresceu
nas últimas décadas.
A formação racial do brasileiro está longe ser apenas aquela que
aprendemos na escola. Temos desde negociações entre Brasil e Europa que
facilitava a entrada de europeus de diversas regiões até as imigrações forçadas
ou programadas de diversas raças.
Portanto, o próprio brasileiro já vem de relações
inter-raciais do passado, de séculos atrás e é claro que essa mistura permanece
presente no DNA de cada um.
Isso explica por exemplo porque em uma única família pode
haver diferentes tons de pele, texturas de cabelo e cor de olhos.
Então sabendo disso, porque nos impressionamos cada vez que
vemos um casal onde um é mais branco do que o outro juntos? Porque ainda somos
preconceituosos? Porque ainda deixamos que velhos e ultrapassados paradigmas e
crenças sobre o ser humano ainda ditem as regras?
A questão das crenças e como fomos educados dá as respostas
para as questões acima. A postagem "Preta preta pretinha" dá alguns exemplos de como se cria uma crença ou
mentalidade.
E por fim, não se trata de ser inter-racial ou não, se trata
de ser um relacionamento humanizado e com muito amor, independente das aparentes diferenças
físicas.
Aparentemente o humano ainda não está preparado para essa
verdade pois ainda existe a desaprovação, surpresa, indagação e outras reações
negativas quando se vê um casal inter-racial.
A fotógrafa Donna Pinckley registrou algumas das reações nos
Estados Unidos, nada tão diferente do Brasil e outras partes do mundo . Veja a série de fotos aqui.
Muito bom para repensar aquilo que fazemos e falamos no dia á dia.
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