quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Força bruta x Delicadeza

Antes de iniciar deixo claro que não estou  definindo pessoas de acordo com sua profissão e nem status, leiam o texto com atenção para entender onde quero chegar.
Conheci uma senhora que tinha (e ainda tem) atributos muito interessantes: Amante da arte, música clássica, literatura com ênfase em História e Geografia, fala fluentemente alguns idiomas, perfeccionista, delicada e com uma beleza física acentuada.
Era divorciada e quando casada tinha uma relação estável com o marido, evitando conflitos, tentando ser independente, cuidava de seus filhos e marido.
Depois do divórcio se recusou a se relacionar com outros homens (o que o ex marido e outros iriam pensar?!)
Continuou fazendo cursos variados e num deles conheceu um homem maravilhoso, delicado, educado, conhecedor de vinhos e da alta gastronomia. Um homem muito interessante para se relacionar que estava muito interessado nela. E ela o recusou.
Um dia recebeu uma encomenda de um carteiro de modos rústicos, homem simples mas extremamente  atraente fisicamente. Se apaixonou. Depois de algum tempo de contato saíram juntos, fizeram sexo e ele a abandonou.
Ela sofre até hoje por isso. Tem crises de insônia e choro constantes. Precisa de álcool ás vezes para dormir. Quando toca em assuntos do coração, treme as mãos e os olhos ficam marejados. É uma pessoa nervosa, não fala com ninguém sobre isso.
Esse caso é  simples de resolver, vejam só:
Essa senhora hoje com 60 e poucos anos está indo contra aquilo que a faria muito feliz se ela deixasse. É o sexo!
Nesse caso específico, ela deveria respeitar aquilo que ela lá no fundo deseja ( o sexo mais intenso no lugar de um sexo mais “tradicional” digamos).
Bastaria olhar para si mesma e aceitar que ela, sim, a boa moça, é na verdade uma mulher cheia de desejo e isso não a faz perder aquilo que ela é!
É tão simples aceitar a nossa sexualidade, aceitar o nosso feminino e ser feliz, é tão simples!

O mais difícil é tomar posse disso, não deixando que os outros nos movam para isso ou aquilo quando o assunto é nossa intimidade. A sexualidade de cada uma é única! Deveria  ser ouvida e respeitada. Mas enquanto a mulher tiver medo do externo, continuará sofrendo e sozinha. Bom para a sociedade e ruim para ela. E você, o que  você escolheria? O que você esta escolhendo?

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