Antes
de iniciar deixo claro que não estou
definindo pessoas de acordo com sua profissão e nem status, leiam o
texto com atenção para entender onde quero chegar.
Conheci
uma senhora que tinha (e ainda tem) atributos muito interessantes: Amante da
arte, música clássica, literatura com ênfase em História e Geografia, fala
fluentemente alguns idiomas, perfeccionista, delicada e com uma beleza física
acentuada.
Era
divorciada e quando casada tinha uma relação estável com o marido, evitando
conflitos, tentando ser independente, cuidava de seus filhos e marido.
Depois
do divórcio se recusou a se relacionar com outros homens (o que o ex marido e
outros iriam pensar?!)
Continuou
fazendo cursos variados e num deles conheceu um homem maravilhoso, delicado,
educado, conhecedor de vinhos e da alta gastronomia. Um homem muito
interessante para se relacionar que estava muito interessado nela. E ela o
recusou.
Um
dia recebeu uma encomenda de um carteiro de modos rústicos, homem simples mas
extremamente atraente fisicamente. Se
apaixonou. Depois de algum tempo de contato saíram juntos, fizeram sexo e ele a abandonou.
Ela
sofre até hoje por isso. Tem crises de insônia e choro constantes. Precisa de
álcool ás vezes para dormir. Quando toca em assuntos do coração, treme as mãos
e os olhos ficam marejados. É uma pessoa nervosa, não fala com ninguém sobre
isso.
Esse
caso é simples de resolver, vejam só:
Essa
senhora hoje com 60 e poucos anos está indo contra aquilo que a faria muito feliz se ela deixasse. É o
sexo!
Nesse
caso específico, ela deveria respeitar aquilo que ela lá no fundo deseja ( o
sexo mais intenso no lugar de um sexo mais “tradicional” digamos).
Bastaria
olhar para si mesma e aceitar que ela, sim, a boa moça, é na verdade uma mulher
cheia de desejo e isso não a faz perder aquilo que ela é!
É
tão simples aceitar a nossa sexualidade, aceitar o nosso feminino e ser feliz,
é tão simples!
O
mais difícil é tomar posse disso, não deixando que os outros nos movam para
isso ou aquilo quando o assunto é nossa intimidade. A sexualidade de cada uma é
única! Deveria ser ouvida e respeitada.
Mas enquanto a mulher tiver medo do externo, continuará sofrendo e sozinha. Bom
para a sociedade e ruim para ela. E você, o que
você escolheria? O que você esta escolhendo?
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