Os traumas sempre estiveram presentes na vida humana, e muitas vezes a mulher foi sua maior vítima. Repito que não
desmereço ou ignoro o outro sexo ou outras raças, apenas mantenho o propósito
desse blog.
Muito bem, a mulher negra
foi e ainda é muito traumatizada por fatos provocados, desde os mais
sutis até o mais doloroso. O filme “12
anos de escravidão” mostra isso claramente. Imaginem o trauma gerado pela
separação brusca e fria entre uma mãe e
seus filhos. A impotência de uma mãe que não pode atender aos pedidos de
socorro de seus filhos, pois está impotente no momento. Imaginem o trauma que
isso gera! Temos ainda o trauma sexual, onde em nome da loucura e/ou da
instabilidade de alguns homens, a mulher negra teve seu sexo, seu sagrado
violado. Uma, duas, dezenas, centenas de vezes.
O tempo passa e a civilização cresce, nos educamos e algumas
coisas são diferentes. Ainda assim, o trauma existe e ainda é criado constantemente.
Ainda hoje, as mulheres negras são violadas, de forma sutil
ou declarada. São as mulheres para a
cama e não para o casamento. São as mulheres que tem que ser quentes pois assim dita o
paradigma. Se não corresponde ao esperado
perde-se o interesse. Gosto muito
de observar as pessoas quando saio de casa. Dá para perceber muita coisa!
Há um outro filme muito interessante, chama-se “ A última
ceia” (não é religioso!) . Letícia (Halle Berry) leva um presente para seu
namorado Hank e encontra apenas o pai
dele em casa. Num diálogo ameaçador o pai
entre outras coisas diz: “Quando eu era jovem, também tinha uma queda
por negras. O Hank puxou a mim. Só se é homem provando da carne negra”. Não vou
contar mais talvez você queira assistir. Tudo isso acontece no final do filme
nos últimos 20 ou 25 minutos.
Para esses traumas, não importa quando foram gerados, podemos
contar com um floral muito reconfortante. É o Star of Bethlehem. Gosto de
chamá-lo do floral do colinho. Ele dissolve, traumas não importa quando
aconteceram ou qual sua origem ou intensidade. Nos dá o conforto necessário.
Assim livres de alguns traumas ou pelo menos entendo como vieram e como lidar
com ele e suas consequências, alguns
pontos de nossas vidas melhoram bastante. O que não podemos é continuar mascarando ou ignorando qualquer desconforto que sentimos em situações específicas. Sempre há um motivo e se não nos faz bem, temos que fazer algo. Qualquer sofrimento pode ser gerado por outra pessoa, mas a decisão de continuar ou não com esse sofrimento é nossa.
Star of Bethlehem |
Tua mae me emprestou teu livro simplismente maravilhoso.
ResponderExcluirsuper recomendo
Obrigada Luciana, fico feliz que tenha gostado! Apareça no blog sempre que quiser. Bijos e um ótimo feriado!
ResponderExcluirQual livro?
ResponderExcluirPor favor, como faço para adquirir o livro?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeu email para contato é: luceliaavelino@gmail.com
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