quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Crenças

Desejamos o melhor para nós, trabalhamos, estudamos e queremos muitas coisas boas no decorrer de uma vida. Na infância quando nos perguntam o que queremos ser  as respostas são  sempre positivas. Queremos ser bombeiros, super heróis, professoras, bailarinas, médicas etc.
Com o passar do tempo em alguns casos a coisa muda e aquilo que queríamos ser fica no esquecimento.
Isso acontece porque com o passar do tempo as crenças são formadas e na maioria os casos essas crenças são contra aquilo que a gente falava e desejava na infância.
De acordo com o dicionário crença significa: Crença é o estado psicológico em que um indivíduo detém uma proposição ou premissa para a verdade, ou ainda, uma opinião formada ou convicção.
E essas crenças são formadas a partir do que vemos, ouvimos, experimentamos ainda crianças e até ainda no ventre de nossas mães.
É aquilo que outros acreditam e repetem constantemente e normalmente não bate com a realidade.
Um exemplo é a menina negra que é chamada de “neguinha”  pelos coleguinhas na escola, ou até mesmo em casa. Ela sabe que tem um nome, mas quando alguém se irrita com ela a chama de neguinha e prossegue com os xingamentos. Quando adulta, qual crença ela terá, o que ela vai acreditar  sobre ela mesma?
Outro exemplo  nesse mesmo caso é quando  a menina é chamada para pentear os cabelos. Quantas vezes nós negras, ouvimos  coisas como: “Vai dar um jeito nesse cabelo!” “Alisa esse cabelo”! “Vem pentear essa  vassoura!”
Sim, ouvimos tudo isso e quando crianças a nossa percepção é muito maior e por isso não só ouvimos como também sentimos exatamente o que se quer dizer, o sentido em que cada palavra ou frase foi dita para nós. E a partir daí formamos nossas crenças, no inconsciente.
Nem sabemos que são essas infinidades de crenças variadas ( o cabelo foi só um exemplo!) que comandam a nossa vida.
Se começarmos desse ponto, podemos mudar essas crenças negativas e consequentemente mudar o rumo de nossas experiências.
Nos vídeos abaixo, o Jefferson explica um pouco mais sobre isso. Vale a pena ouvir.


Nenhum comentário:

Postar um comentário