Desejamos o melhor para nós, trabalhamos, estudamos e
queremos muitas coisas boas no decorrer de uma vida. Na infância quando
nos perguntam o que queremos ser as
respostas são sempre positivas. Queremos
ser bombeiros, super heróis, professoras, bailarinas, médicas etc.
Com o passar do tempo em alguns casos a coisa muda e aquilo
que queríamos ser fica no esquecimento.
Isso acontece porque com o passar do tempo as crenças são
formadas e na maioria os casos essas crenças são contra aquilo que a gente
falava e desejava na infância.
De acordo com o dicionário crença significa: “Crença é o estado psicológico em que um indivíduo
detém uma proposição ou premissa para a verdade, ou ainda, uma opinião formada
ou convicção.”
E essas crenças são formadas a partir do que vemos, ouvimos,
experimentamos ainda crianças e até ainda no ventre de nossas mães.
É aquilo que outros acreditam e repetem constantemente e
normalmente não bate com a realidade.
Um exemplo é a menina negra que é chamada de “neguinha” pelos coleguinhas na escola, ou até mesmo em
casa. Ela sabe que tem um nome, mas quando alguém se irrita com ela a chama de
neguinha e prossegue com os xingamentos. Quando adulta, qual crença ela terá, o
que ela vai acreditar sobre ela mesma?
Outro exemplo nesse
mesmo caso é quando a menina é chamada
para pentear os cabelos. Quantas vezes nós negras, ouvimos coisas como: “Vai dar um jeito nesse cabelo!” “Alisa
esse cabelo”! “Vem pentear essa vassoura!”
Sim, ouvimos tudo isso e quando crianças a nossa percepção é
muito maior e por isso não só ouvimos como também sentimos exatamente o que se
quer dizer, o sentido em que cada palavra ou frase foi dita para nós. E a
partir daí formamos nossas crenças, no inconsciente.
Nem sabemos que são essas infinidades de crenças variadas (
o cabelo foi só um exemplo!) que comandam a nossa vida.
Se começarmos desse ponto, podemos mudar essas crenças
negativas e consequentemente mudar o rumo de nossas experiências.
Nos vídeos abaixo, o Jefferson explica um pouco mais sobre
isso. Vale a pena ouvir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário